Aumento de OEE de Máquina do Setor de Nutrição Animal

Segmento: Alimentos e Bebidas, Nutrição Animal

Soluções: SMED | Trabalho Padronizado | Setup rápido

Resultados: Redução do tempo de Setup| Redução de Horas Extras

Nosso cliente, multinacional presente em mais de 45 países e um dos líderes mundiais em Nutrição Animal, iniciou um projeto de diretriz internacional em busca de melhorias de performance nos processos produtivos.

A Hominiss participa desta iniciativa e uma das soluções propostas, visando aumento de performance sem perda de flexibilidade, foi a implantação da metodologia SMED (Single Minute Exchange of Dies) para efetuar a troca rápida de ferramentas no processo gargalo do sistema produtivo.

As duas principais medidas operacionais de resultado que foram impactadas positivamente com o trabalho proposto foram (1) o tempo de troca e, por conseguinte, o (2) OEE (Overall Equipment Efficicency – Eficiência geral do Equipamento).

A cálculo do OEE leva em consideração três importantes fatores:

• Qualidade: é um índice da relação entre a quantidade de produtos produzidos que estejam de acordo com os padrões estabelecidos e o total geral produzido. Ou seja, mostra a relação de perdas e/ou refugos em relação ao total produzido.
• Performance: o componente de performance é a proporção entre a velocidade nominal do equipamento e a velocidade efetivamente performada durante o processo de produção dos itens. Então, é a relação entre o tempo que deveria ter sido gasto durante o processo produtivo e o tempo que efetivamente foi gasto. Normalmente, a performance é afetada negativamente por operadores mal treinados, produtos ou processos fora da especificação, formulações não-otimizadas e etc.
• Disponibilidade dos equipamentos: é o fator que indica a proporção dos eventos que param a produção (diminuindo a disponibilidade do equipamento) em relação ao tempo total disponível para operação. São exemplos de eventos que diminuem a disponibilidade das máquinas: quebras de máquinas, troca de ferramentas (setup), falta de material, entre outros. É relativamente comum que este fator seja bem preponderante (em relação aos demais) para diminuição do OEE e, também, diretamente afetado pelo tempo de setup.

O setup, muitas vezes, é uma atividade negligenciada por algumas organizações mas que apresenta muitas oportunidades de ganhos de performance em termos de redução de atividades que não agregam valor.

O tempo de setup total é definido com sendo o tempo transcorrido desde o final da produção da última peça boa de um lote até a produção da primeira peça boa do lote seguinte. E, as atividades de setup podem ser classificadas como atividade de:

• Setup interno: todas as atividades que são executadas com a máquina parada
• Setup externo: atividade que podem ser realizadas com a máquina ainda em operação (antes ou depois do tempo de máquina parada).

O trabalho de racionalização de setup envolve

• Identificar e segregar as atividades que fazem parte do setup interno e do setup externo
• Re-categorizar ou mudar a maior quantidade possível de atividade de setup interno para externo e
• Reduzir ou eliminar as atividades necessárias.

• SMED – Troca Rápida de Ferramentas;
• Implantação de Padrão de Trabalho para o novo Setup;
• Implantação de Gestão Visual e Rotina de Reuniões para sustentar a melhoria implantada e incentivar novas melhorias através do Lean Management;