Gerenciamento de Leitos Hospitalares

Por muito tempo, a tendência de muitos hospitais foi de construir novos leitos à medida que a demanda aumentasse e que o hospital começasse a sentir os primeiros problemas de falta de leitos. Essa é uma medida extremamente onerosa. Economias substanciais podem ser atingidas por meio do aumento do giro de leitos, eliminando-se os desperdícios no fluxo do paciente.

Gerenciar os leitos de maneira eficiente é, cada vez mais, um fator fundamental para a competitividade e sobrevivência dos hospitais. O gerenciamento de leitos está intimamente ligado com a lucratividade e com a saúde financeira das instituições de saúde.

Quanto maior o giro de leitos, mais pacientes são internados no hospital (utilizando a mesma quantidade de recursos), mais cirurgias são realizadas e, consequentemente, mais dinheiro entra no caixa.

Além disso, quando se busca mais eficiência no gerenciamento de leitos, eliminam-se desperdícios que encarecem as operações, proporciona-se uma maior qualidade assistencial e aumenta-se a satisfação dos pacientes e familiares.

Para identificar os pontos de melhoria no fluxo do paciente, a primeira etapa é mapear o fluxo do paciente, desde o momento da entrada, independentemente de qual porta, até o momento da alta. Posteriormente, projeta-se o fluxo de valor ideal, com base em práticas e técnicas do lean healthcare.

Reduzir o tempo médio de permanência do paciente (TMP) é o objetivo central, com foco na diminuição dos tempos desnecessários. A redução no TMP irá consequentemente aumentar o giro de leitos e a capacidade de internações e realização de cirurgias do hospital.

Lean no Gerenciamento de Leitos

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